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Due Diligence: entenda o que é e quais são as suas aplicações

equipe@tokcontabil.com.br

No mercado atual, a maioria das empresas precisa ter capacidade de atrair capital externo para realizar projetos de grande relevância. Ou ainda, para se destacarem no segmento em que atuam, negócios de pequeno ou médio porte acabam por juntar forças para abarcar fatias maiores de mercado.


Entretanto, para alcançar estes objetivos, é preciso mais do que capacidade de executar projetos e demonstração de potencial para
escalabilidade atraírem os melhores investidores. 


Na hora de destinar seu capital, grandes investidores desejam ter em mãos dados que comprovam que uma empresa pode gerar resultados com transparência, legalmente e conforme as normas que regem seu segmento. 


Neste sentido que o
Due Diligence tem função basilar na produção de uma imagem forte para a empresa. Esta ferramenta é o que permite que um negócio apresente dados completos e detalhados de que seus resultados são alcançados com assertividade legal, gerando segurança para investidores e parceiros. 


Quer compreender mais sobre o processo e suas aplicações? Continue a leitura deste artigo!


O que é Due Diligence?


O Due Diligence é um processo de investigação pormenorizada das práticas da empresa frente às suas obrigações gerais, a fim de apurar dados e informações com vistas a garantir o máximo compliance em cada atividade assumida pelo negócio. 


Assim, o
Due Diligence opera como uma espécie de auditoria, fazendo uma apuração ainda mais aprofundada, haja visto que seu foco é verificar e revisar o desempenho da empresa, visando identificar e mitigar erros, inconsistências ou desatualizações procedimentais.


Para tanto, o processo apura o desempenho de demandas como: 


  • Financeiras, bancárias e contábeis;
  • Trabalhistas, fiscais e tributárias;
  • Jurídicos;
  • Tecnológicos, dentre outros. 


As
aplicações do Due Diligence seguem diretrizes legais previstas na Lei n°12.846/2013 que discorre sobre medidas de proteção da administração pública nacional ou estrangeira, contra a prática de atos lesivos, praticados por pessoas físicas ou entes jurídicos.


Para que serve a Due Diligence?


Como visto, a implantação do
Due Diligence visa otimizar a conformidade financeira, legal, organizacional e fiscal da empresa, bem como eliminar ações ou atividades que possam representar riscos para investidores, parceiros comerciais, futuros sócios, fornecedores ou eventuais compradores.


Seu objetivo é manter a empresa segura e atrativa para o capital externo, como estratégia para implementar seu
valuation em processos de aquisição, fusão, venda ou captação de investimentos. 


O
Due Diligence também tem aplicações favoráveis aos interessados externos ao negócio, pois apura dados sensíveis sobre o desempenho da empresa em diferentes frentes, gerando um espelho da real situação presente do negócio e embasando análises estratégicas para empresa, como:

 

  • Projeções econômicas para o futuro;
  • Posicionamento da marca frente à concorrência;
  • Riscos financeiros;
  • Compliance fiscal.


Deste modo, o processo de
Due Diligence varia estrategicamente conforme o tipo, porte e segmento da empresa, bem como seus objetivos de mercado.


Aplicações do Due Diligence na prática 


A esta altura, você já deve ter compreendido o que é o Due Diligence e quais objetivos atende. Entretanto, você deve estar se perguntando como fazer uma aplicação prática desta metodologia, correto? 


A primeira etapa para ser estratégico no uso desta ferramenta é identificar com qual finalidade ela está sendo utilizada.


O gestor deve cruzar os seguintes dados: 


  • Tipo de serviço prestado;
  • Perfil do parceiro/investidor e benefícios que pode agregar ao negócio;
  • Se o prospecto parceiro é uma Pessoas Expostas Politicamente (PEPs), quais suas conexões políticas e engajamento ideológico;
  • Situação jurídica do PEP;
  • Se o parceiro é outra pessoa jurídica, verificar histórico de compliance e operacional;
  • Ainda, se está sendo aplicado para avaliar um projeto, deve-se verificar se a capacidade financeira de execução da empresa condiz com o volume da proposta.


Estas informações são substâncias para garantir a idoneidade de uma proposta, parceria ou vínculo empreendedor. Tendo estas avaliações prontas, é hora de implementar o processo de
Due Diligence


Confira abaixo quais as etapas.


Estudo operacional e elaboração da estratégia


Realize um diagnóstico do negócio para saber os pontos focais de implantação do
Due Diligence. Para isso, faça um mapeamento dos pontos operacionais, setores e serviços mais sensíveis a falhas que podem comprometer a conformidade da empresa.


Considere áreas jurídicas, relações públicas, financeiro, tributário, dentre outras, a depender do segmento dos negócios.


Apuração de registros e análise de dados


Implemente o processo de investigação, destacando para a função profissionais idôneos e imparciais. Este momento envolve o acesso a informações privadas do negócio, e vale considerar o suporte e uma assessoria contábil especializada em serviços de auditoria.


Além de uma análise interna, é válido verificar a situação cadastral da empresa junto aos órgãos de fiscalização e autoridades governamentais.


Produção de Relatório e criação do Plano de ação


Por fim, após as análises realizadas nas etapas anteriores, é momento da elaboração de um relatório com o apontamento de aspectos fortes e fragilidades da empresa,


A partir deste documento, a diretoria e demais gestores podem traçar planos de ação com vistas à potencialização dos processos de sucesso do negócio e mitigação de fragilizadas que coloquem as operações pretendidas.


Deste modo, o
Due Diligence garante que a empresa adquira mais solidez e assertividade em suas operações, tornando-a mais segura, transparente, organizada e competitiva, aumentando sua avaliação de mercado. 


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Agora você já entende o que é o Due Diligence e quais são as suas aplicações e importância. Entretanto, deve também ter entendido que, para que o Due Diligence atinja seu propósito de mercado, é necessária muita estratégia e afinidade como processo.


Sendo o
Due Diligence na investigação para verificação de erros operacionais não pode apresentar falhas em sua composição, correto? Portanto, que tal contar com ajuda especializada?


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